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Eleições 2010 (segundo turno): Apuração, Resultado, Presidente e Governador

São Paulo e Corinthians empatam no Morumbi. E o Palmeiras agradece…

São Paulo e Corinthians empatam no Morumbi. E o Palmeiras agradece…

Timão sai na frente, com Ronaldo, e Tricolor empata, com Washington impedido. Alvinegro praticamente dá adeus ao título, e rival cai para 3º

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O empate de 1 a 1 entre São Paulo e Corinthians, na tarde deste domingo no Morumbi, não foi bom para nenhum dos dois. Pior: foi ótimo para o rival Palmeiras. O Timão, que já estava longe da briga, praticamente deu adeus a qualquer possibilidade de título, ao ficar em nono lugar, com 38 pontos, a 12 do líder Verdão. O Tricolor, que seguia na cola do Alviverde, foi a 45 pontos, mas caiu uma posição ao ser ultrapassado pelo Goiás e viu a diferença para a ponta da tabela subir de três para cinco. Ronaldo abriu o marcador, no primeiro tempo, e Washington, em posição irregular, empatou na etapa final.

Os holofotes estavam em cima dos camisas 10, Defederico e Hernanes. Sobre o argentino por ser sua estreia pelo Corinthians, e sobre o outro por retornar ao São Paulo após se recuperar de lesão no joelho direito. Porém, os protagonistas do clássico foram aqueles que vestem a 9: Ronaldo e Washington. Os dois balançaram as redes e se tornaram os responsáveis pelo empate por 1 a 1, no Morumbi, pela 26ª rodada do Brasileirão.

Diante dos objetivos de cada um, o resultado não foi nada satisfatório. Para o Timão pelo menos, ajudou a manter um tabu que dura desde 11 de fevereiro de 2007, data da última vitória do time do Morumbi sobre o rival. De lá para cá, as duas equipes duelaram oito vezes, com quatro empates e quatro triunfos do Corinthians. Outro ponto a se destacar é o rótulo de carrasco do São Paulo que carrega Ronaldo.

Especialmente quando joga no Morumbi. Neste ano, nos cincos clássicos entre as equipes, Ronaldo não perdeu nenhum. E mais: anotou dois gols no estádio do adversário. O primeiro deles na segunda semifinal do Campeonato Paulista.

Em jogo isolado da 27ª rodada, o São Paulo volta a campo na quarta-feira, às 21h50m, para encarar o Náutico, no estádio dos Aflitos, no Recife. O Corinthians, por sua vez, recebe o Atlético-PR no sábado, às 18h30m, no Pacaembu, em São Paulo.

Ronaldo, o carrasco

Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

Após aproveitar a bobeada de André Dias e Bosco, Ronaldo toca para o gol e corre para comemorar

O pré-jogo ficou agitado no Morumbi. O veto de Chicão foi confirmado, Richarlyson, escalado, Rogério Ceni virou desfalque ao sentir a coxa esquerda e o goleiro Felipe acabou impedido de aquecer no gramado. Com a bola rolando, os primeiros minutos mostraram um São Paulo mais ligado e um Corinthians tentando se achar em campo.

Ainda se adaptando ao futebol brasileiro, o estreante Matías Defederico foi recebido com um cartão de boas-vindas. Na cor amarela. Tudo por conta de uma entrada mais dura em Renato Silva, logo aos três minutos. Pouco depois, o Tricolor chegou ao ataque com perigo. Hernanes cruzou, e Jorge Wagner cabeceou para defesa de Felipe.

Após um período de marasmo no clássico, quem começou a aparecer aos 12 minutos foi o árbitro Ricardo Marques Ribeiro. E quando juiz ganha destaque, na maioria das vezes é negativamente. E assim ocorreu. Primeiro ele não viu falta clara de William em Richarlyson. Depois, uma entrada bastante dura de Renato Silva em Dentinho.
Aos 14, enfim, um lance que fez o torcedor se mexer na arquibancada. Depois de cobrança de escanteio de Marcinho, Paulo André apareceu bem para cabecear e obrigar Bosco a grande defesa. A resposta tricolor veio aos 16, com chute de Hernanes de fora da área, que passou à direita do gol defendido por Felipe.

Em tarde pouco inspirada, o árbitro voltou a dar seu show ao ignorar falta violenta de Renato Silva em Dentinho. O zagueiro são-paulino pisou no tornozelo do atacante corintiano. Após atendimento fora do gramado, o camisa 31 pediu para voltar, e Ricardo Marques Ribeiro autorizou. Justamente no momento de um passe para Jean.

O ala são-paulino estava de costas, não viu Dentinho e perdeu a bola. Pior para o Tricolor e ótimo para o Timão. Tudo porque André Dias e Bosco se atrapalharam na sequência. E vacilar na frente de Ronaldo é fatal. O camisa 3 dos anfitriões tentou recuar, o goleiro não pegou, e o Fenômeno, sem marcação, abriu o placar aos 20.

Foi então que o clássico ficou quente mesmo. Até o fim do primeiro tempo, teve bola na trave de Hernanes, aos 25, impedimentos mal marcados de Dagoberto, aos 28, e de Ronaldo, aos 31, após lindo lance de Defederico em cima de Renato Silva, e provocações entre Junior Cesar e Jorge Henrique.

Reação tricolor

Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

O são-paulino Washington, que recebeu em posição irregulat, toca para encobrir Felipe e empatar a partida

As duas equipes voltaram para o segundo tempo com as mesmas formações. O curioso é que o Corinthians esperou o São Paulo retornar ao gramado para decidir o que faria. Para isso, o técnico Mano Menezes deixou o auxiliar técnico Sidnei Lobo em campo para avisar como estaria o rival assim que subisse para o segundo tempo.

Embora não tenha mudado nada, o Tricolor iniciou a etapa complementar de maneira mais organizada. Apostando na troca de passes entre Dagoberto, Hernanes e Borges, os donos da casa tentavam chegar ao gol de empate, mas ao mesmo tempo o Timão tinha mais espaço para os contra-ataques. As defesas, porém, estavam bem postadas.

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Aos 17 minutos, em uma das jogadas rápidas do Timão, o segundo gol saiu, mas não foi validado. Ronaldo ganhou de Renato Silva na corrida, e a bola sobrou para Dentinho marcar. Só que o árbitro entendeu falta do Fenômeno no zagueiro. Apesar do susto, o São Paulo tinha mais posse de bola. O problema era que não conseguia finalizar.

Perigo mesmo quem criava era o Corinthians. E sempre com Ronaldo. Aos 22 minutos, após vacilo de Richarlyson, o camisa 9 avançou livre até a grande área. Só não contava que o volante são-paulino se recuperaria para impedir o chute. Mais tarde, aos 25, a defesa alvinegra teve de engolir Washington. Impedido (26 centímetros à frente do último zagueiro corintiano), ele aproveitou bom cruzamento de Dagoberto e tocou na saída de Felipe: 1 a 1.

Depois do gol de empate do Tricolor, o Timão tentou ir para cima em busca da vitória, mas não obteve sucesso. Os donos da casa não desistiram também do triunfo, mas esbarraram na forte marcação do rival e também na falta de pontaria. O São Paulo ainda se complicaria aos 45, quando Washington levou o segundo amarelo, dessa vez por reclamação, e foi expulso.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 x 1 CORINTHIANS
Bosco, Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Richarlyson (Marlos), Hernanes, Jorge Wagner (Hugo) e Junior Cesar; Dagoberto e Borges (Washington). Felipe, Alessandro, Paulo André, William e Marcinho; Marcelo Mattos, Jucilei e Defederico (Moradei); Jorge Henrique (Souza), Ronaldo (Bill) e Dentinho.
Técnico: Ricardo Gomes. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Ronaldo, aos 20 minutos do primeiro tempo; Washington, aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Defederico, Jorge Henrique, William (C); Dagoberto, Richarlyson, Washington (SP) . Cartão vermelho: Washington (SP).
Público: 32.180 pagantes. Renda: R$ 1.050.380,00
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP). Data: 27/09/2009. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG). Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).

Vitória na quarta-feira pode deixar o Palmeiras com 48% de chance de título

Vitória na quarta-feira pode deixar o Palmeiras com 48% de chance de título

Goiás é o time que mais cresce suas possibilidades na 25ª rodada, enquanto a parte de baixo da tabela vai ficando cada vez mais estagnada

Agência/Estado

Goiás, de Iarley e Fernandão, é o time que mais cresceu matematicamente no fim de semana

Líder do Campeonato Brasileiro após os jogos do fim de semana, mesmo sem entrar em campo, o Palmeiras tem a chance de aumentar a sua diferença na tabela de classificação e nas chances de título em caso de vitória na próxima quarta-feira. É claro que derrotar o Cruzeiro, no Mineirão, não é tarefa das mais fáceis, porém, um time que quer ser campeão precisa desafiar as estatísticas para alcançar o seu objetivo.

Neste momento, o Verdão tem 44 pontos e 33% de chances de ficar com a taça contra a mesma pontuação e 27% de possibilidade do vice-líder São Paulo. A vitória em BH levaria as chances alviverdes para 48% com uma queda tricolor para 21%. O empate ou a derrota palmeirense não mudaria tanto esses números.

– Em termos numéricos, as coisas não mudaram muito para Palmeiras e São Paulo nesta rodada. Mas, se o time alviverde quiser ser um líder forte, tem que ir ao Mineirão e vencer. Os jogos deste fim de semana viraram preliminares de quarta-feira, o que pode de fato mudar alguma coisa – afirmou o matemático Tristão Garcia por telefone.

Por líder forte, o matemático considera as equipes que têm média de pontos superior a 2,0 por jogo, o que não acontece com ninguém neste Brasileirão. Após a partida contra a Raposa, o Palmeiras tem o Atlético-PR, no Palestra Itália, pela frente. Duas vitórias consecutivas deixariam os comandados de Muricy Ramalho mais perto desta média: 1,9.

Entre os demais postulantes ao título, o Goiás é o que mais cresceu na 25ª rodada, justamente por se diferenciar dos demais ao vencer um jogo improvável, fora de casa, contra o Corinthians (4 a 1). Com 42 pontos, em quarto lugar, a possibilidade de título subiu de 5% para 13%. Quem não para de cair é o Inter, terceiro colocado com 43 pontos, que tinha 37% há duas rodadas, e viu as chances se reduzirem para 17% após perder por 2 a 0 para o Vitória, em Salvador.

Chances de título
Palmeiras 33%
São Paulo 27%
Internacional 17%
Goiás 13%
Atlético-MG 4%
Grêmio 3%

Nas chances para chegar à Libertadores, também foi do Goiás a maior subida. De 43% de possibilidade de disputar a competição sul-americana em 2010, os esmeraldinos foram para 61%. Já o Colorado passou de 80% para 70%, denotando a sua queda também nas chances de seguir no G-4 por mais tempo. As outras equipes subiram ou desceram entre dois ou três pontos percentuais de acordo com os seus resultados.

Chances de vaga na Libertadores
Palmeiras 84%
São Paulo 80%
Internacional 70%
Goiás 61%
Atlético-MG 39%
Grêmio 26%
Avaí 11%
Flamengo, Vitória, Barueri e Santos 6%

Seis últimos pouco mudam após o fim de semana

Agência/Photocâmera

Luiz Alberto, do Flu, lamenta mais uma derrota

A goleada sofrida para o Grêmio, por 5 a 1, deixou a torcida do Fluminense revoltada, mas, se pensarmos matematicamente no assunto, a situação do clube não mudou muito e poderia ser bem pior caso adversários como Náutico e Santo André, que jogaram em casa, tivessem vencido. A chance de cair que é agora de 96% iria possivelmente para 98%.

– Tomar uma goleada não é bom, mas o resultado da rodada não foi um desastre para o Fluminense. Os tropeços de Náutico e Santo André atrasaram as duas equipes. Essa turma lá de baixo está estacionada e quem conseguir evoluir pode se salvar. Resumindo, dos seis últimos, os dois que estão fora da zona de rebaixamento estão estáveis, e os outros quatro andam devagar demais – analisou Tristão.

No entanto, se os seis – Fluminense (18 pontos), Sport (20), Botafogo (25), Santo André (25), Náutico (26) e Coritiba (27) – não conseguem deixar o Z-4 ou suas proximidades, apenas um teve queda de rendimento nas últimas seis rodadas, justamente o lanterna. O Tricolor carioca está em 0,5 ponto por jogo contra uma média de 0,83 nas seis partidas anteriores. Bota e Timbu mantiveram a média (0,83 e 1,33), o que é ruim para os alvinegros e o suficiente para os alvirrubros se livrarem da Série B. Na parte dos que evoluíram estão Leão, Ramalhão e Coxa. Os paranaenses foram de 0,67 para 1,33, o que garante a permanência na elite. O time do ABC paulista, com evolução de 0,17 para 1,17, precisa melhorar mais. Enquanto os pernambucanos, de ínfimos 0,17 para 1,17, também necessita de uma melhor campanha.

O número de pontos para se salvar com certeza absoluta ainda é 47, mas 46 e mesmo 45 dão mais de 90% de certeza de o time seguir na Série A para 2010. Longe dessa pontuação, Bota e Flu penam e a possibilidade de a torcida carioca ver um deles na Segundona no ano que vem ainda é de 99%.

Risco de rebaixamento
20º Fluminense 96%
19º Sport 90%
18º Botafogo 60%
17º Santo André 60%
16º Náutico 52%
15º Coritiba 26%
14º Atlético-PR 10%
13º Cruzeiro 3%

Vacilos de Palmeiras e Inter aumentam chances de título do São Paulo para 28%

Vacilos de Palmeiras e Inter aumentam chances de título do São Paulo para 28%

Antes da 24ª rodada, possibilidade de o Tricolor Paulista ficar com a taça do Brasileiro era de 16%. Matemático analisa o crescimento são-paulino

“O Campeonato Brasileiro tem um líder fraco”. A frase é do matemático Tristão Garcia, ao explicar que os resultados dos principais candidatos ao título na 24ª rodada convidaram o São Paulo a entrar de vez na briga. Antes dos jogos do fim de semana, o grupo do técnico Ricardo Gomes somava 16% de chances de conquistar o heptacampeonato. Agora, o percentual é de 28%. Além de ter feito o dever de casa ao bater oAvaí, por 2 a 0, no Morumbi, o Tricolor Paulista contou com a colaboração involuntária de Palmeiras e Internacional, derrotados por Vitória, fora de casa, e Cruzeiro, no Beira-Rio, respectivamente.

Agência/Estado

São Paulo, de Dagoberto e Arouca, foi beneficiado por tropeços de Palmeiras e Internacional na rodada

– O São Paulo fez o dever de casa. É um resultado bom, mas obrigatório. O Palmeiras perdeu fora, que é um mau resultado, e o Inter perdeu em casa, que é péssimo. Beneficiado por isso, o São Paulo se deu melhor. Não era para ter aumentado tanto assim (as chances do São Paulo). A derrota foi um completo prejuízo para o Inter, e o Palmeiras deveria ter pelo menos empatado com o Vitória. O São Paulo entra de vez na luta pelo título. Está completamente aberto graças ao enfraquecimento do líder. O Campeonato Brasileiro tem um líder fraco – disse, por telefone.

As possibilidades de Palmeiras e Inter caíram. Os paulistas estavam com 35%, agora têm 32%. Os gaúchos perderam mais: de 37% para 24%, índice que passa a ser menor que o do São Paulo. Tristão explica.

– A média de um campeão, que garante o título, é de dois pontos por jogo. Era para o Palmeiras ter no mínimo 48 pontos na 24ª rodada. É um líder circunstancial. Longe da média, ele está exposto aos perseguidores. Até perdendo o Inter está encostado nele, mas repete o filme de anos anteriores. Em 2005 e 2006, caiu de produção quando mais precisava. Perde em casa, que é o que mais penaliza o time, e não consegue dar um salto de qualidade – frisou.

Chances de título
Palmeiras 32%
Internacional 24%
São Paulo 28%
Atlético-MG 5%
Goiás 5%

Uma vaga aberta para a Libertadores
Tristão mantém os três primeiros como mais cotados para chegar à Libertadores. O detalhe da última rodada é que Atlético-MG e Grêmio aumentaram as chances de brigar pela quarta vaga com o Goiás. O Galo ultrapassou o Esmeraldino em número de pontos. Palmeiras, Inter e São Paulo estão com percentuais altos de chances de classificação.

– Não mudou muito. Tudo indica que os três primeiros vão ficar com as vagas. O outro luta para ir à pré-Libertadores. Está aberta a disputa. O Goiás vem perdendo fôlego, o Atlético-MG vem se recuperando, e o percentual do Grêmio aumentou porqueconseguiu finalmente vencer fora de casa – avaliou.

Chances de vaga na Libertadores
Palmeiras 86%
Internacional 80%
São Paulo 82%
Atlético-MG 42%
Goiás 43%
Grêmio 22%
Santos 10%
Avaí 8%
Flamengo 4%

Drama dos cariocas continua

A rodada só não foi pior para Botafogo e Fluminense porque todos os concorrentes na luta para escapar do Z-4 perderam. O empate sem gols no Engenhão não muda em nada a situação da dupla. Segundo o matemático, o risco de pelo menos um time do Rio cair é de 99%. A probabilidade de só um cair está em 37%, enquanto a de dois morrerem abraçados é considerável: 61%.

– O Flamengo se despediu disso – destacou Tristão.

Vale lembrar que o “número mágico” para se livrar da degola continua sendo 47 pontos.

Risco de rebaixamento
20º Fluminense 95%
19º Sport 87%
18º Botafogo 64%
17º Santo André 59%
16º Náutico 48%
15º Coritiba 28%
14º Atlético-PR 18%
13º Cruzeiro 3%

Gomes acaba com a dúvida no ataque: 'Vou aproveitar o momento do Borges'

Gomes acaba com a dúvida no ataque: ‘Vou aproveitar o momento do Borges’

Apesar da escolha, treinador diz que não está insatisfeito com Washington

Agência/VIPCOMM

Borges comemora o gol contra o Cruzeiro

Ricardo Gomes foi firme ao dizer que só revela a escalação do São Paulo 45 minutos antes do jogo deste sábado, contra o Avaí , no Morumbi, pelo Brasileiro . Mas acabou com pelo menos com o mistério mais importante para esta partida. Borges será o titular. O atacante ganhou a vaga por ter feito o gol contra o Cruzeiro e com isso estar mais confiante.

– No caso do atacante não é só a participação no coletivo que conta, há uma particularidade: quando faz o gol a confiança aumenta e isso é importante. O Borges fez isso contra o Cruzeiro. O jogador fica mais forte e tenho que aproveitar esse momento. Quero que ele volte a ser o Borges dos últimos anos, decisivo – explicou Gomes, justificando a escolha pelo camisa 17.

O comandante fez questão de explicar que Washington, que ficará no banco, não está fazendo um trabalho ruim. E não viu necessidade de conversar com o camisa 9 sobre a perda da vaga nesta ocasião.

– Nem sempre vou explicar e conversar. Hoje não é preciso. Eles já me conhecem. Quando cheguei falava mais, até porque não dava para treinar muito. Vou aproveitar o momento do Borges, mas não estou insatisfeito com o Washington.

Borges revelou há alguns dias que ficou mexido com a possibilidade de ir para a Europa na janela de transferências, que se fechou no último dia de agosto. Gomes entende o desejo do atacante, mas agora está mais tranquilo em saber que o camisa 17 está totalmente voltado para ajudar o Tricolor.

– Agora acho que ele está mais focado. Essa impossibilidade de deixar o São Paulo para jogar na Europa agora vai ajudar, ele não vai pensar mais nesse sonho e ficará melhor e mais concentrado – acrescentou o treinador.

Na alegria ou na tristeza, 'fominhas' são destaques de seus times no Brasileirão

Na alegria ou na tristeza, ‘fominhas’ são destaques de seus times no Brasileirão

Apenas oito jogadores podem se orgulhar de ter disputado todas as rodadas do campeonato. Cleiton Xavier, do Palmeiras, se considera um privilegiado

No vocabulário do futebol, “fominha” é o adjetivo usado para caracterizar o jogador que faz questão de disputar todas as partidas possíveis. Seja treino, amistoso, videogame ou jogo oficial, ele não perde nenhuma chance de mostrar serviço. NoCampeonato Brasileiro deste ano, oito jogadores se enquadram nesta categoria, justamente por terem vestido a camisa de titular de seus times nas 23 rodadas. São eles: Júlio César e Harlei (Goiás), Magrão (Sport), Cleiton Xavier (Palmeiras), Bruno (Flamengo), Eduardo Martini (Avaí), Madson (Santos) e Leandro Guerreiro (Botafogo). Os goleiros, como é de costume, são os líderes no critério posição, com quatro representantes: 50%. Logo em seguida vem os meias, três no total, e um solitário lateral (Júlio César).

Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM

Cleiton Xavier (Palmeiras), Leandro Guerreiro (Botafogo) e Bruno (Flamengo) mostraram sua fome de bola no Brasileirão. Eles jogaram todas as 23 partidas de seus times até agora na competição nacional

Os fominhas defendem times em situações bem diferentes na classificação do campeonato. Uns lutam contra o rebaixamento, outros por vaga naLibertadores e pelo título. Mas independentemente do objetivo na tabela, é possível perceber que são jogadores decisivos e fundamentais em suas equipes. Os números comprovam que as apostas dos treinadores na permanência destes jogadores em todas as partidas é correta. Entre os goleiros, os quatro representantes estão bem colocados no ranking de quem mais faz defesas difíceis. Magrão é o terceiro colocado geral, com 46 defesas, Harlei é o quinto, com 39, seguidos por Eduardo Martini (38) e Bruno (36).

Entre os meias, destaque para o palmeirense Cleiton Xavier (convocado para a seleção brasileira), que é o rei das assistências no Brasileirão, e para o botafoguense Leandro Guerreiro, que está muito bem colocado no ranking dos que mais roubam as bolas dos adversários em campo. Cleiton Xavier deu o passe decisivo para seus companheiros finalizarem a gol em 13 oportunidades. Leandro Guerreiro tem 60 desarmes no total e ocupa a sexta colocação geral neste quesito.

– Sou um cara privilegiado. Sempre procuro trabalhar forte nos treinamentos, porque sei que a parte física é muito importante. E, dentro de campo, evito reclamar com o juiz para não levar cartão desnecessário. Pelo contrário, mesmo que o árbitro erre, não adianta ficar falando, porque não vai mudar nada. Não posso correr o risco de sofrer contusões. A única que tive, no tornozelo, me recuperei em uma semana e voltei ao time – disse Cleiton Xavier.

O Goiás é o time que conta com mais fominhas. Além do goleiro Harlei, que se destaca pela segurança no gol alviverde, há também o lateral Júlio César, terceiro jogador que mais assistências deu em todo o campeonato. Oito gols da equipe contaram com o último passe do lateral.

Em tarde de goleiros, clássico paulista fica no empate no Morumbi

Em tarde de goleiros, clássico paulista fica no empate no Morumbi

Sob os olhares de Vagner Love, São Paulo e Palmeiras perdem muitas oportunidades por erros de conclusão

 

 

 

 

 

Com Vagner Love como espectador, São Paulo e Palmeiras não saíram do 0 a 0 na tarde deste domingo, no Morumbi, pelo Brasileiro. Rogério Ceni e Marcos – principalmente este – foram muito exigidos durante a partida e impediram que houvesse um vencedor. Mas também foram ajudados pela pontaria ruim que assolou os jogadores dos dois lados.

A distância de quatro pontos entre as equipes se manteve, mas o São Paulo caiu uma posição, indo para o quarto lugar (com 37). O Palmeiras, com 41, continua em primeiro, aumentando para três pontos a sua vantagem sobre o vice-líder, o Goiás. 

Na próxima rodada, o time do Palestra Itália recebe o Barueri às 18h30m de sábado. No dia seguinte, o São Paulo encara o Cruzeiro no domingo, às 16h, no Mineirão.

Muito trabalho para Marcos

O clássico foi assunto durante a semana toda por vários aspectos: o reencontro do alviverde Muricy Ramalho com o ex-clube, o duelos das melhores defesas do Brasileiro e a marca histórica de Rogério Ceni, que ultrapassou Zinho e hoje é o atleta com mais partidas na competição. Na entrada de Muricy no gramado, houve algumas vaias.

O treinador preparou um Palmeiras no 4-4-2, mas logo perdeu Maurício Ramos, machucado, aos 21 minutos. Colocou Marcão pela esquerda, recuou Edmílson para a função de líbero e soltou Armero para explorar os espaços deixados por Jean, que não é lateral de origem.

Antes mesmo de fazer a substituição, o Verdão teve a primeira chance do jogo, aos quatro minutos. Rogério Ceni recebeu na fogueira e não conseguiu repor a bola, que ficou com Diego Souza. Ele tocou para Armero tentar de primeira, balançando a rede pelo lado de fora.

Washington deu o troco aos 12, com um chute forte, por cima do travessão. Aos 16, Jorge Wagner tentou marcar, mas Marcos se destacou com boa defesa. O ídolo foi novamente exigido em uma boa jogada de Dagoberto.

Depois da mudança no Palmeiras, Washington deu um grande susto em Marcos com uma bomba da entrada da área, após passe de calcanhar de Dagoberto. O goleiro se esticou todo e impediu o gol tricolor. O camisa 9, aliás, chegou a sentir dores nas costas após o lance, e Borges se preparou para entrar, mas o centroavante se recuperou e seguiu na partida.

Depois de um Palmeiras com todo o gás, o São Paulo melhorou na sequência da primeira etapa e fez valer a força de anfitrião, mas ainda não foi o suficiente para tirar o placar do zero.

Ceni aparece, mas Marcos segue com mais trabalho

Se havia melhorado no primeiro tempo, o dono da casa viu a situação ficar ruim no segundo. Hernanes, sentindo dores no joelho, não voltou e foi substituído por Arouca. Muricy resolveu tirar Ortigoza e colocar Souza. Ganhou um jogador no meio e mandou que Diego Souza e Cleiton Xavier explorassem as pontas e encostassem em Obina.

A estratégia palmeirense começou a dar resultado. O time passou a criar as melhores chances. Aos seis minutos, Diego Souza arriscou e viu Ceni ficar com a bola. Um minuto depois, Obina tentou aproveitar um cruzamento e mandou por cima do travessão, deixando a zaga são-paulina ainda mais ligada. O camisa 1 tricolor passou a se destacar também, assim como Marcos já fazia desde o início.

Ricardo Gomes pôs Borges na partida aos 13 minutos, e Washington ouviu algumas vaias, como vem acontecendo em confrontos no Morumbi. Sem muita paciência, a torcida tricolor estava mais apreensiva pela necessidade de vencer a partida e impedir que o Palmeiras abrisse uma larga vantagem na liderança. Os torcedores visitantes estavam mais contentes. Arouca levantou o ânimo dos são-paulinos aos 21, com um chute muito forte da intermediária. Marcos precisou espalmar.

Miranda ainda tentou furar o bloqueio palmeirense em uma cabeçada, aos 24. Jorge Wagner resolveu correr para tentar deixar o São Paulo à frente por duas vezes: em ambas ele tocou para Junior Cesar, que não teve sucesso na continuidade da jogada. Insatisfeito com o empate em casa, Gomes tentou uma última cartada, substituindo Dagoberto por Hugo. Enquanto o jogador se preparava para entrar, Arouca conseguiu mais uma arrancada e passou para Borges na entrada da área. O camisa 17 isolou a bola, irritando a torcida.

O chute sem direção de Jean, que recebeu a bola em boa posição na área, foi a gota d’água para muitos são-paulinos, que começaram a deixar o estádio. Danilo fez Ceni trabalhar aos 39, com uma cabeçada. A última boa chance foi uma cobrança de Jorge Wagner, mas o jogador desperdiçou a oportunidade, acertando a barreira. O placar se manteve intacto e os donos da casa lamentaram mais o resultado – o mesmo do primeiro turno, no Palestra Itália.

São Paulo x América de Cáli – transmissão ao vivo!

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QUA, 22/04/2009 – libertadores 2009 – 6ª rodada

21h:50 – São Paulo x América de Cáli

455 anos de São Paulo – Em busca da memória de São Paulo

águas limpidas e ponto de lazer da cidade - Arquivo Diário de S. paulo

SÃO PAULO – Na década de 30, programa típico de paulistano era passear pela Praça da Sé. Homens de terno e mulheres de sapato de salto alto iam à Sé para assistir a filmes no cine-teatro Santa Helena, localizado num palacete de mesmo nome. Era um cinema chique, com escadarias de mármore de carrara e decoração art nouveau. Esses mesmos senhores e senhoras iam elegantemente vestidos à confeitaria Dulca, inaugurada em 1951 na Rua Dom José de Barros e mais tarde localizada na Rua Vieira de Carvalho, onde está até hoje.

Na década de 20, num descampado de 1 milhão de metros quadrados, foi aberta a Rua venezuela. Ela alagava quando chovia. A empresa proprietária do empreendimento, a Companhia City, fez a drenagem do local, construiu um galeria subterrânea e colocou calçamento. Era o surgimento do primeiro bairro-jardim da cidade, o Jardim América. E o tradicional Salão do Automóvel de São Paulo teve sua primeira edição em 1923, no Palácio das Indústrias, no Parque D. Pedro, no centro da cidade.

Na década de 70, a cidade assistiu à última regata realizada no Rio Tietê, antes dele se tornar poluído e mal-cheiroso. Nos anos 50, era possível nadar e pescar nele. Um pouco antes, nos anos 20, descansar à beira de sua águas límpidas era muito comum para quem procurava um pouco de lazer. E pertinho da Rua da Consolação, no centro, havia lazer para quem gostava de futebol: existia um campo onde foi realizada a primeira final do campeonato paulista, em 1902. O São Paulo Athletic Club venceu o Paulistano por 2 a 1. Os estádios do Pacaembu e Morumbi nem existiam.

homens de terno e mulheres de salto alto para ver filmes - ArquivoEssas são histórias que poucos paulistanos conhecem. Se perderam no tempo com a industrialização e modernização da cidade. Os hábitos mudaram, o terno para os passeios na Sé foi abolido e o Tietê deixou de ser um ponto de encontro dos habitantes da capital. Mas para os paulistanos ligados em história, há uma forma de resgatar a memória da cidade. Existem arquivos que preservam imagens, documentos, manuscritos que podem ser consultados para quem deseja conhecer um pouco mais a fundo a cidade onde mora. Um visita a esses arquivos é como um passeio num túnel do tempo. Saiba onde é possível conhecer a história da cidade:

Arquivo Histórico Municipal (Praça Coronel Fernando Prestes, 152, telefone 3396.6000) – Há manuscritos do século XVI e documentos oficiais da cidade. Possui acervo com coleções de móveis e objetos usados no período colonial. É possível encontrar mapas da capital e atas das votações feitas pelos vereadores, entre outras dcoumentos históricos. O arquivo fica no prédio Ramos de Azevedo, construído na década de 20, onde funcionou a Escola Politécnica. Estão catalogadas lá, por exemplo, as cerca de 400 obras de arte em locais públicos.

Arquivo do Estado (Rua Voluntários da Pátria, 596, Santana, telefone 2221.1924) – Documentos oficiais, como registro de terras ou tombamento de bens rústicos, inventários e testamentos, mapas, cópias de revistas e jornais de época podem ser encontrados no local. Reúne cerca de 1 milhão de imagens, entre negativos, cópias fotográficas, postais, caricaturas, ilustrações e plantas. Entre eles, estão os acervos do jornalista Samuel Wainer, com fotografias do jornal Última Hora e Aqui São Paulo (parcialmente tratado), e Diários Associados (este ainda não organizado).

Memorial do Imigrante (Rua Visconde de Parnaíba, 1316, 2692.1866) – Funcionou como uma hospedaria para receber as levas de imigrantes que chegaram à cidade no século passado. Seu arquivo permite fazer pesquisas de pessoas que passaram pela hospedaria, que está aberta ao público. Um memorial mostra como era a vida dos primeiros imigrantes que chegaram à cidade. O memorial fica numa área construída ao lado da estrada de ferro e é possível fazer um passeio numa Maria Fumaça, como na década de 20.

Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – Telefone 3397.4000) – O Arquivo Multimeios foi criado em 1975 e tem um acervo composto por 900.000 documentos, divididos entre registros visuais (negativos, contatos, ampliações, slides, microformas), audiovisuais (fitas de áudio, videoteipes, filmes 16mm/ super8mm) e documentos escritos (catálogos, programas, folhetos, press releases, convites, cartazes, fotos publicitárias, mapas, plantas, scripts, roteiros, textos de pesquisa, entre outros). O material pode ser reproduzido. Durante vinte anos (1977-97) pesquisadores selecionaram espetáculos de dança, que ocorreram na cidade São Paulo, para serem fotografados.

Secretaria Municipal de Planejamento – A Sempla possui um excelente arquivo digital com dados dos 11 censos demográficos feitos no município. Há até o número de estrangeiros residente na cidade por país de origem. Além disso, os interessados têm acesso a um rico banco de fotos sobre a cidade. O endereço para pesquisa é: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/index.php

Neste domingo, quando a cidade completa 455 anos, será possível percorrer os principais pontos históricos do centro a bordo de um trólebus. O passeio tem como roteiro prédios históricos como os edifícios Itália e Martinelli, o Teatro Municipal, o prédio do Banespa (atual sede da prefeitura) e a Catedral da Sé. O ponto de partida é o Pátio do Colégio, onde a cidade foi fundada. Monitores vão dar uma verdadeira aula de história aos passageiros, que poderão aproveitar as viagens gratuitas, com duração de 40 minutos, das 10h às 17h. E para quem não sabe, o sistema de trólebus é histórico na cidade: funciona há mais de 60 anos!

São Paulo X Fluminense – Transmissão

Duelo tricolor terminará em título ou alívio no Morumbi

São Paulo será campeão antecipado se vencer, e Flu praticamente afastará o perigo de rebaixamento se empatar

São Paulo X Fluminense

Todas as atenções estarão voltadas para o Morumbi neste domingo, às 17h (de Brasília). Afinal, São Paulo e Fluminense poderão fazer o jogo do título brasileiro diante de mais de 67 mil pessoas. Ao time paulista, basta uma vitória simples para garantir a taça sem depender de outros resultados. Mas o visitante, que ainda corre um pequeno risco de rebaixamento, pretende impedir a festa do anfitrião.

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O São Paulo tem 71 pontos, na liderança do Brasileirão, e está a cinco do Grêmio. Se vencer nesta penúltima rodada, não poderá mais ser alcançado pelos gaúchos. Se empatar, terá de torcer por um tropeço dos gaúchos diante do Ipatinga para comemorar o título com antecedência.

O Fluminense tem 43 pontos, está na 13ª posição e tem 1% de chances de cair, segundo o matemático Tristão Garcia. A vitória elimina de vez o fantasma, e mesmo um empate pode garantir a permanência, dependendo de outros resultados. O time, que ficou 23 rodadas entre os últimos colocados, também encara a partida como uma decisão.

Elogios dos dois lados

Entre os técnicos oponentes, os elogios são muitos. René Simões lembra que Muricy Ramalho já vinha demonstrando um ótimo trabalho desde o Brasileiro de 2005, quando quase foi campeão com o Internacional. Hoje, o comandante são-paulino pode ser tricampeão consecutivo pelo clube paulista.

– O São Paulo tem uma organização espetacular. Por isso, briga pelo título pela terceira vez consecutiva. Só que temos de recordar que o Muricy Ramalho também quase foi campeão pelo Internacional. Perdeu a “final” de 2005 para o Corinthians naquela situação – ressalta René.

Do lado paulista, Muricy sabe que o Fluminense foi um dos poucos times que conseguiram vencer o São Paulo neste Brasileiro. No primeiro turno, o time carioca bateu o paulista por 3 a 1, no Maracanã. Não foi a única derrota no ano. Pela Libertadores, o Flu ganhou a vaga na semifinal ao vencer pelo mesmo placar. Apesar de ter sido eliminado da competição continental pelo rival deste domingo, Muricy garante que não há rancor.

– Não tenho qualquer tipo de sentimento. Eles mereceram o terceiro gol porque procuraram, não podemos reclamar. Não devemos nos preocupar com o que passou. O Fluminense merecia ser campeão da Libertadores, mas existem coisas no futebol que a gente não pode deixar acontecer, como aconteceu. Como achar que já ganhou e vir um time com menos qualidade e te surpreender – opina Muricy, lembrando a derrota do Flu na final para a LDU.

Com a zaga invicta


Muricy só tem um problema para escalar o time no jogo que pode decidir o tri. Zé Luis sofreu uma operação no joelho durante a semana e não joga mais neste ano. Com isso, Joilson deve ficar na lateral, com Jean e Hernanes na cabeça-de-área. Na defesa, o treinador terá o trio formado por André Dias, Miranda e Rodrigo. Os três ainda não perderam jogando juntos neste Brasileiro.

Mas a defesa terá pela frente Washington, vice-artilheiro do Brasileirão. Hernanes pede cuidado com o atacante.

– Ele finaliza bem, é artilheiro e marca tanto por cima (de cabeça) como por baixo. Merece atenção especial e tem de ser vigiado de perto.

Washington, a esperança de gols


Para esta final, o Tricolor do Rio estará completo. O lateral-esquerdo Junior Cesar recuperou-se de uma contusão no joelho esquerdo e está confirmado. No ataque, Washington é a esperança de gols do time. Ele já marcou cinco vezes contra o São Paulo nesta temporada, mas rejeita o rótulo de carrasco.

– Não gosto de ser chamado de carrasco. Esta é uma palavra muito pesada. Prefiro acreditar que venho sendo abençoado nas partidas contra o São Paulo nesta temporada. Foram cinco gols em dois jogos que ajudaram o time a sair de campo com as vitórias. Espero ser útil novamente neste momento em que precisamos escapar do rebaixamento – afirma Washington.

O Coração Valente ainda briga pela artilharia da competição. Está com 20 gols, um a menos do que o santista Kléber Pereira, que não joga mais em 2008 por ter sido suspenso por duas partidas pelo STJD depois de acusar o árbitro Elmo Resende de estar com o bolso cheio após a derrota santista para o Vasco.